terça-feira, 17 de julho de 2007

* BOCAS DE ORELHAS SUJAS E A REDE DE SANEAMENTO DE ÓIS DA RIBEIRA

Minha Impertignada

e Ilustre Amiga:

Vens-me com essa das «bocas de orelhas sujas», de que te falava teu saudoso avô, na sua grande e popular sabedoria de quem passou muitos olhos e horas de bibliotecas. Conheci-o bem, era uma sabidola. E gostava de piscar o olho às raparigas. Era assim meio malandro, o teu avô - a neta tem a quem sair! Pois, por falar em «bocas de orelhas sujas», ocorre-me falar-te de saneamento. Da rede de saneamento de Óis da Ribeira - de que todos ouvimos falar, eleições atrás de eleições.

Acreditas mesmo que, depois deste quarto de redes estar enterrada, os três quartos que faltam ao nosso povo algum dia estarão a funcionar, dentro aí de uns 10 a 20 anos? Eu tenho algumas dúvidas.

O que se ouve dizer é que o Estado Português está teso que nem um carapau. E não sei se, quanto à rede de saneamento de Óis, há projecto para o que falta e se, havendo, se há candidatura. Tu que andas vulgarmente de jantas com o poder, não será que podias dar algumas novidades?
Será que, t ao saneamento, poderemos olhar o céu azul com olhos de esperança ou iremos ficar à espera, em tardes e anos de chuvas negras, a enlutar a nossa fé em melhores dias? Que é como quem diz: em mais saúde, mais limpeza, ambiente mais qualificado.

Fui hoje ver a tal ceifeira aquática. Desculpa lá: não tarda que fique por aí encostada. Como a draga. Eh, eh, eh...

Teu,

1.Dois

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