* NÃO DIGAS NADA E NÃO VÁS À BRUXA...
Minha cara amiga íntima:
Deixaste-me sem resposta, embora me apetecesse responder e dar troco aos teus argumentos de ontem. Por vezes, como nos velhos tempos, és mesmo brilhante. Como é que andas tu tão de fora, tão arredia das coisas de Óis da Ribeira, sem participar em nada? É coisa que um dia me vais explicar, bem explicadinho. Não esquecerei.
As tuas observações fazem-me, no entanto, repensar as minhas opiniões e no que elas têm de grau político e crítico sobre o interesse público de Óis da Ribeira. Ou seja, em nada.
A verdade é que me recuso a pensar politicamente sobre o que quer que seja. Até porque acho, sinceramente, que pensar politicamente sobre o que quer que seja é a mesma coisa que sujar qualquer linha de raciocínio.
E eu gosto das coisas limpinhas.
Não é que seja um maníaco da limpeza. Isso é mais, em termos de Óis da Ribeira, para a Junta de Freguesia e para os seus colaboradores. Mas não tenho qualquer fobia que me impila (palavra interessante, numa perspectiva puramente feminina...) a dizer aquilo que acho de uma forma cor de rosa, alaranjada, vermelha ou azulo-amarelada.
Aliás acho que, se existem cores, o melhor é que as usemos com a pluralidade que elas merecem.
O que realmente me preocupa é o facto de os ribeirenses insistirem em compartimentar as suas opiniões em gavetas inexplicáveis. Para mim, as coisas não são monocromáticas. Nem bicromáticas. Para mim, quem não faz nada e "produz atrasos", deve ser posto no seu sítio - ser esquecido.
O que realmente me preocupa é o facto de os ribeirenses insistirem em compartimentar as suas opiniões em gavetas inexplicáveis. Para mim, as coisas não são monocromáticas. Nem bicromáticas. Para mim, quem não faz nada e "produz atrasos", deve ser posto no seu sítio - ser esquecido.
E não me venham cá com razões sobre a minha parca formação intelectual e política, porque, por mais parca que ela seja, e por mais «divertidíssima» ou infeliz que seja a vida, um bom ribeirense será sempre um ribeirense a quem tirarei o chapeú, independemente da cor da minha (e já agora, da sua) opinião política.
O que achas tu, minha boa e íntima amiga, a terminar o meu namoro de hoje, dos independendentes da política?
Diz-me lá!
Aceito teu convite para o cinema e as pipocas!
Lá, no escurinho, quem sabe?, poderemos cozinhar uma qualquer resposta para as nossas dúvidas. Mas não vás à bruxa!!! É pecado!!!
Teu,
1.Dois
1.Dois
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