sábado, 23 de maio de 2009

* A MINHA PRIMEIRA COMUNHÃO E AS VÁRIAS SOMBRAS DA NOSSA VIDA

MINHA CARA
RIBEIRENSE:

Também eu me lembro muito bem do dia da minha primeira comunhão. Mas olha lá, não foi o mesmo da tua? Acho, acho que foi! No meu, estava um domingo de sol e a procissão foi ao Cruzeiro do Cabo!
Foi um dia lindo, lindo! De sol, muito sol!
O sol faz lembrar-me a sombra e aquela em que, por mais que queiramos, não podemos permanecer.
Nem queremos, não é?
Ninguém deve ficar sempre na sombra. Haverá sempre uma ocasião em que seremos, por qualquer razão, o centro das atenções. Não será uma situação desejada e agradável, mas há que estar preparado e saber controlar as emoções e os comportamentos. Aliás, na vida há que estar preparado para tudo, mas nunca o estaremos preparados para tudo!
Estejamos nós à sombra ou ao sol!
Teu,
Dois.1

quarta-feira, 20 de maio de 2009

* O FELIZ E BONITO DIA DO NOSSO DIA DA PRIMEIRA COMUNHÃO!!...


MEU CARO
RIBEIRENSE:

Tenho andado com os dias muito apressados e, se queres saber, ainda não me sinto adestrada para este ritmo de blogar. Esta geração parece que foi feita e nasceu com pressa! Não sabemos bem porquê, mas sabemos que nascemos com pressa.
A este ritmo, ainda um dia destes vamos começar a ter pressa de não termos pressa. Ou, como diria o Jorge Palma, vamos começar a entender que andamos uma vida inteira... no lado errado da vida (ou da noite).
O que soube de Óis, por estes dias, é que vai haver a comunhão solene, que no nosso tempo era uma festa e pêras, um dia muito lindo das nossas vidas. Sempre me emociono quando vejo as minhas fotografias desse dia. Dia em que por acaso chorei muito, mas foi de alegria, vendo-me muito mal para conter as lágrimas na igreja. Roí as unhas todas e mordi-me toda nos lábios.
A comunhã é domingo e tenho pena de lá não poder estar!
Diz coisas!
Tua,
2.Dois

sábado, 16 de maio de 2009

* CÃES VADIOS QUE VADIAM, VADIOS, NAS RUAS E CENTRO DE ÓIS DA RIBEIRA


MINHA CARA
RIBEIRENSE:


O facto de andarem cães vadios à solta no largo Cruzeiro não é novidade nenhuma, aos anos que eles por lá andam. Mas não é só lá: a terra anda cheia de cães à solta, cães mesmo a sério, dos que mordem e transmitem a raiva e são um perigo para a saúde e segurança pública, basta dar um salto às margens da pateira.
Como sabes, andam por lá abandonados e esfomeados, a escaranfuchar nos caixotes do lixo e, como toda a gente sabe, já morderam várias pessoas. Há semanas, também dei com els perto da escola. As ruas da freguesia mais parecem um canil, não te parece?!
A situação dá azo a que perguntemos o que andam a fazer as autoridades públicas? A Junta de Freguesia de Óis, a Câmara Municipal de Águeda, o Centro de Saúde ou lá quem é que mais ordena nestas coisas. Nem em ano de eleições, já reparaste?
Teu,
Dois.1

sexta-feira, 15 de maio de 2009

* OS CÃES VADIOS QUE ANDAM À SOLTA NO LARGO DO CRUZEIRO DE ÓIS DA RIBEIRA


MEU CARO
RIBEIRENSE:

Parece que o drama dos porcos já lá, vai, ou nem vai, porque não chegou cá, pelo que, para continuar em animais irracionais, ainda que não comestíveis, volto a falar de cães - como os que vadiam no largo do cruzeiro.
Ao princípio da noite de hoje assustei-me quando parei no multibanco e fui descoberta por dois, que dormiam ao lado. Mas que grande susto!!!
Por sinal, não fizeram nada, para além de rosnar, mas a verdade é que fiquei aos bofes, um deles era muito grande e tinha um olhar assustador e ainda por cima tinha uns olhos enormes - que até pareciam faíscar na noite!
Assim que pude, pus-me de frosques e só voltei a olhar para eles quando já estava dentro do carro! Até chegar a casa de minha mãe, não deixei de pensar como é que é possível que este problema dos cães vadios persista em Óis há tanto tempo, sem que ninguém o resolva.
Um dia há-de ser!
Tua,
2.Dois

quinta-feira, 7 de maio de 2009

* A MATANÇA DOS PORCOS NOS TEMPOS EM QUE NÃO HAVIA QUAISQUER PANDEMIAS


MINHA CARA
RIBERENSE:
Também me lembro, embora mal da senhora do porco, era a ti Ifigénia e tenho a ideia de que era quase cega. Dizia-se até que era o porco que a guiava, o que naturalmente não devia ser verdade, penso eu. Era muito criança!
Andamos para aqui a falar da gripe dos porcos - que grande pandemia!!!... - e eu vou falar da parte mais gosto: de uns bons bifes assados na brasa, no dia da matança, ou uns rojões com grelos, ou o sangue que era comido logo a seguir, com cebola picada e folhas de loureiro. Era uma delícia.
Da matança, ainda me lembro do medo que eu tinha quando lhe espetavam a faca no gasganete. Eu fugia sempre do pátio e escondia-me na cozinha. Mas depois gostava de ver os homens a queimar o porco e a arrancar-lhe as unhacas, a pendurá-lo na trava do cabanal e a porem-lhe um lençol por cima, por causa dos gatos. Quais pandemia, quais quês! Nessetempo não havia nada disse e se havia, comia-se tudo na mesma!
E do rojão do carro, lembras-te?
Teu,
1.2

quarta-feira, 6 de maio de 2009

* A PANDEMIA SUÍNA E O PORCO DE COBRIÇÃO DE ÓIS DA RIBEIRA...

Meu caro
ribeirense:

O susto que essa tal pandemia por aí nos anda a pregar levou-me a procurar saber do que se trata realmente, a saber do que andamos por aí a falar.
O que li passa na verdade por dizer mais ou menos isto: que de suína, a gripe só tem a origem pois, de facto, é bem humana.
A história da gripe, de resto, regista o aparecimento de grandes epidemias mundiais (as tais pandemias) quase sempre por adaptação ao homem de vírus suínos da gripe. Por isto, as expectativas em relação ao vírus aviário H5N1 (sigla que identifica os dois principais antigénios do vírus, e que definem se temos, ou não, imunidade contra ele) eram a de, com alguma probabilidade passar para o porco e deste para o homem, adquirindo capacidade de transmissão homem a homem.
Talvez nada disso venha a propósito, nem entendo nada disso, mas ocorre-me um dos meus terrores de criança: que era uma senhora (que hoje sei dizer que era mãe do sr. Manuel Augusto) que andava na rua com um porco de cobrição. Pelava-me de medo de cada vez que via o animal na rua, atrás ou à frente da senhora!!!
Só o desfiz um dia, quando foi lá a casa fazer o serviço dele e a minha avó, com umas asneirolas pelo meio, me tentou explicar o ofício do «vírus» dele!
Cuidado com a pandemia, não te emporques!
Rua,
2.Dois

sábado, 2 de maio de 2009

* A FEBRE SUÍNA E AS DOENÇAS DE CASA...


Minha cara
Ribeirense:


Lá terás as tuas razões, sobre a tal pandemia, mas que se há-de fazer?! Talvez o melhor seja arranjar uma solução como a dos jacintos da pateira; que se arranje, pois, uma máquina farmacológica qualquer a fazer um anti-vírus eficiente e rapidamente.
Cá por casa, se queres saber, apanhou-se um sustozeco, porque uma das crianças apanhou febre, mais febre, febre, mais febre, nada de os antibióticos resultarem, nova corrida para o SAP, depois ao hospital, um coisa danada. E para nada, afinal era uma febrezita simpática.
Febre, anda por aí à solta contra o governo e lá mandaram uns empurrões ao Vital Moreira. Acho isso feio: já viram ir o presidente da junta aí uma procissão e darem-lhe uns empurrões e chamaram-lhe uns nomes, mesmo que os merecesse?!
São coisa feias! E imagina que o bom do presidente reagia à sua maneira e se armava para aí uma tenda dos diabos? Não acho bonitas essas coisas? Se não gostamos, comemos menos!
PenSo eu de que...
Teu,
1.Dois

sexta-feira, 1 de maio de 2009

* A PESTE SUÍNA FOI TRAZIDA POR UM PORCO COM... ASAS!


Meu caro
amigo:
Este tempo todo de intervalo, sabes bem porque aconteceu. Dispenso-me de comentários públicos. Entretanto, aconteceram por Ois da Ribeira coisas bonitas, como a inauguração do Centro Social e da Junta de Freguesia mas a retoma blogueira vai acontecer tendo a pandemia mundial como tema.
Aassola a população. Pessoas com sombreiros são jogadas em salas de quarentena, pessoas usam máscaras até dentro de suas residências e porcos são cortados de cardápios de restaurantes caros. E tudo porque não identificaram o transmissor da doença, o que, a acontecer, tornaria tudo fica mais fácil.
Não identicaram o portador da peste, eles. Nós, em Óis, sabemos bem. Foi um porco com asas, que voou sobre a pateira e pousou nos morouços. Tão simples!
Vê lá se apareces. Sem máscara!
Tua,
2.Dois