terça-feira, 29 de abril de 2008

* CONCENTRAÇÕES CULTURAIS!!!


MEU CARO
RIBEIRINHO:


Cá estou eu, vinda de uns dias de merecido descanso. Achou eu!!! E como não há grandes novidades de Óis, fiquemo-nos pela concentração de tractores - que eu até acho uma coisa interessante, embora não a entenda muito bem e não me pareça até de todo adequada à realidade cultural de Óis.
Tenho ideia de há muitos anos, no salão da sede antiga da Junta de Freguesia ter havido uma exposição de artesanato, ferramentas agrícolas e bordados, ou coisa assim. Não sei quem organizou, mas recordo-me de ser muito visitada, pelo menos numa tarde de domingo em que eu vinha do comboio, por ter ido com a minha mãe a Águeda, ver alguém que estava no hospital.
Uma coisa destas parece-me que seria mais cultural, mais tradicional, mas exige algum trabalho e não tem comes-e-bebes. Pronto hoje estou no corte, o que é que queres?!!! Deve ser do cansaço da viagem.
Voltaremos a falar de Óis!
Boa semana de trabalho!
Tua,
2.Dois

sexta-feira, 25 de abril de 2008

* CONCENTRAÇÕES EM ÓIS DA RIBEIRA


MINHA CARA
RIBEIRENSE:

Essas questões do baptizar e do casar na igreja, cada um fá-las na religião que quer e como o seu Deus quer. Por mim, dou-me bem com o meu, para o qual fui ensinado a adorar e respeitar - embora reconheça que a vida me tem moldado algumas outras opiniões e decisões.
A religião, como a razão, cada um toma a que quer. E como quer.
O que reparei mais concreto nos últimos dias de Óis foi a notícia da realização das Jornadas Culturais da Junta de Freguesia. Com uma concentração de tractores, o que não deixa de ser surpreendente e curioso.
Realmente, um concentração de tractores em Óis da Ribeira? Mas, porquê? E porque não de bicicletas, ou motorizadas, automóveis? Ou de jacintos, grelos ou bateiras e caícos? Ou de charrruas, arados e juntas de bois, para continuarmos na área «ingrícola», continuando a falar de concentrações.
Mas não deixa de ser giro: uma concentração de tractores em Óis! Inté que nem deixa de ser bué de fixe, diria aqui a minha mais pequenita! E tu, o que é que achas?
Boas férias, eu não vou sair de casa!
Teu,
1.Dois


quarta-feira, 23 de abril de 2008

* CASAMENTOS E BAPTIZADOS...


MEU CARO
RIBEIRENSE:
O tempo dos casamentos pela igreja, infelizmente, acho eu que já foi chão que deus uvas, e não é só em Óis, é em toda a parte. Acho eu que ir até ao altar de véu e vestido branco e grinalda é coisa que já lá vai.
Eu lembro-me bem do dia em que passei o adro e entrei de braço dado ao meu pai, que eu acho que ia mais nervoso que eu. E como estava ansiosa a ouvir e responder ao ritual da cerimónia, apesar de o saber de cor e salteado, mas é sempre um momento emotivo e para recordar. Então aquela pergunta do aceitar ou não aceitar, ser fiel ou não ser fiel, é extraordinária, foi assim para mim e não me arrependo nada. Emotivo, quanto parece, só mesmo o momento de ser mãe.
Agora, os casamentos pela Igreja passaram de moda, os jovens parece que já crescem com essa ideia vincada na cabeça, se calhar porque a Igreja deixou de os atrair, desde crianças. É os casamentros e são so baptizados que agora os paizinhos acham que devem ser decididos pelas crianças quando forem maiores. Olha iso no nosso tempo, levávamos logo no pelo!
Mas isto é hoje uma conversa muito pesada para esta hora e dia.
Amanhã é véspera de umas pequenas férias, por causa do feriado. Lá vamos nós...
Um bom e grande fim de semana para vocês.
Tua,
2.Dois

segunda-feira, 21 de abril de 2008

* UM CASAMENTO A IGREJA DE ÓIS - II


MINHA AMIGA
RIBEIRENSE:


Muito me contas tu, então! Um casamento de Óis da Ribeira! O último em que estive na igreja de Óis já tem alguns anos, foi ainda antes do último arranjo exterior da igreja, vê lá ao tempo que foi!

Sei bem quem é a noiva, perguntei lá para casa se era quem eu supus, e já a conheço do tempo em que ela andava num rancho, acho que o de Recardães e apareceu um espectáculo no Pôr do Sol. Tenho a ideia que tocava acordeão, acho eu.

É interessante saber que há gente de Óis que ainda se casa pela igreja, num tempo em que o mais vulgar é os casais "ajuntarem-se" à experiência. Ainda há pouco soube de mais um de Óis que assim fez. E conheço o caso de um casal que vive maritalmente e no entanto são ambos membros da Pastoral Juvenil Arciprestal. No nosso tempo não aconteceria uma coisa dessas, seria um pecado mortal, mas enfim... se perguntarmos aos nosso mais velhos dir-nos-ão que os tempos mudaram.

Quanto ao adro, também já o vi e gostei, embora na altura, pela altura da Páscoa, tenha ficado com a ideia de que faltava acabar qualquer coisa!

Continua o mau tempo. Ontem, por causa disso, ia tendo um pequeno acidente, mas lá me safei.

Teu,

1.Dois

sábado, 19 de abril de 2008

* UM CASAMENTO NA IGREJA DE ÓIS



MEU CARO
RIBEIRENSE:

Estive hoje em Óis e ficou admirada: houve um casamento ne igreja. Eu mesma vi, quando fui ao cemitério. Vim a saber que era uma neta do sr. Benjamim e Graciete, Cristina disseram-me que assim se chama a jovem e que o noivo era de Vale Maior.
Bom, eu não conheço a noiva, também o que é que interessa?, mas o que achei mais agradável, independentemente da felicidade dos noivos (eles é que sabem...), foi ver o adro arranjado, coisa que não aconteceu na última vez que eu mesma estive num casamento, em que tive vergonha.Vão já lá uns dois anos...
O que ninguém me soube dizer foi alguma coisa sobre a inauguração. Lá em casa, nibguém tinha ouvido falar disso e ficaram até muita admiradas porque lhes disse que tinha visto na net e no jornal. Não há-de ser nada.
O tempo não vai mau, vai péssimo. Apanhei uma chuvada daquelas que me molham até aos ossos e tinha saído de casa com sol.
Bom fim de semana.
Tua
2.Dois

quinta-feira, 17 de abril de 2008

* NÃO HÁ CERIMÓNIAS SEM GENTE E NÃO HÁ GENTE SEM CERIMÓNIAS!



MINHA CARA:

A minha opinião sobre a visita pascal é mais ou menos igual à tua, tal e qual o meu impedimento, se é que esta ano caí no logro de ir a Óis. Bem a minha mãe tinha avisado a minha cara-metade, mas ela percebeu mal e nós lá fomos. Andava a minha mãe no campo.
Soube depois que houve uma votação na igreja para ver se havia visita pascal ou não havia e que só uma pessoa votou contra, isto é a favor de se fazer a visita, blá, blá, blá... fiquei a saber o mesmo.
De todo o modo, sempre lamento a morte de mais uma tradição ligada à igreja e fico sem saber se as pessoas deixam de frequentar a igreja porque não há cerimónias ou se não há cerimónias porque as pessoas não vão lá!
No meu caso, o que vale é que já tinha compensada o dia no trabalho e fiquei com o gosto ganho de voltar a Óis, como sempre gosto. Só não fui é a feira de Março, já lá não vou há uns três ou quatro anos.
Sobre a inauguração, vamos então esperar e lá estaremos!!!
Teu,
1.Dois

quarta-feira, 16 de abril de 2008

* INAUGURAÇÕES E VISITAS PASCAIS DE ÓIS DA RIBEIRA


MEU CARO
RIBEIRENSE:


Sobre a inauguração da Arcor, li hoje que esteve ontem em Óis a Adjunta do Secretário de Estado para ver o centro social e marcar a data da inauguração. Foi isso que eu percebi! Portanto, vai ser desta. Vamos esperar as notícias. Isso da inauguração em Março deve ter sido um engano qualquer! Vamos esquecer!
Tenho realmente opinião sobre a visita pascal: gostava que pudesse continuar, mas eu mesma já há alguns anos que infelizmente não participava, como sabes por causa do trabalho. Antes deste emprego, ainda tinha alguma possibilidade de fazer troca, mas não agora.
Mas era um dia muito especial para as famílias e lembro-me bem quando, ainda sem compromissos com fraldas, dávamos uma saltada à feira de Março. Era fatal, dar uma voltas no carrocel e comer uma meia dúzia de farturas com vinho verde! E ir ver o poço da morte!!! Agora, olha, é trabalhinho no duro e esperar pelas 6 horas da tarde para dar a volta a carregar os putos.
Vai dando notícias!
Tua,
2.Dois

terça-feira, 15 de abril de 2008

* NÃO HOUVE INAUGURAÇÃO E AINDA NÃO SE SABE QUANDO VAI HAVER


MINHA CARA RIBEIRINIHA:

Ainda bem que voltaste!! Também eu já tinha saudades e quase perdia o que sei da inauguração, foi o que li nos jornais, que foi marcada para o dia 28 ou 29 de Março, dependia da vinda do ministro num dia ou noutro e depois não se confirmou.
Em ar de chacota até ouvi em Óis que estavam à espera que fosse o 1º. Ministro, mas que o José Sócrates não pôde vir, que foi para Mangualde, ou Mortágua, ou coisa assim. Brincadeira de quem gosta de gozar com coisas sérias! De qualquer modo, o importante é que o centro social está a funcionar e bem, tanto quanto ouço dizer.
Sobre o dia da inauguração, não sei de nada. mas um dia há-de ser!
Estive em Óis no fim de semana e reparei que tem um reclame da Arcor na fachada principal, é o novo emblema. Fica engraçado, embora me pareça que podia ser um bocadinho maior, mais dimensionado ao tamanho do pano de parede.
Sobre o adro já tinha visto como está no domingo de páscoa. E a propósito, o que é que achas da ideia de terem acabado com a visita pascal?!
Diz coisas!
Teu,
1.Dois

domingo, 13 de abril de 2008

* A INAUGURAÇÃO QUE (NÃO) FOI! OU FOI?!!!


MEU CARO RIBEIRENSE:


Andava moída de saudades por voltar aqui, mas a razão que bem conheces tal me tem impedido. Mas cá estou de novo e a começar por perguntar o que se passou afinal com a inauguração do centro social da Arcor. Não foi inaugurado?
Eu, com toda a franqueza até pensava que já tinha sido inaugurado, razão porque fiquei admiradíssima com a notícia da inauguração, que afinal não foi. Meu pai, a quem perguntei, diz ter ouvido uns zunzuns mas que também não entendeu bem o que se passou.
O que podes tu dizer sobre isso?
Gostei de ver o novo adro da igreja, ficou muito interessante. Vi-o no domingo das Almas da Areosa quando fui com a minha mãe ao cemitério velho. Para que é aquele buraco ao fundo do adro, junto ao cemitério e encostado à casa do ti Alípio?
Dá novidades, ando curiosa por saber coisas!
Abraços para todos!
Tua,
2.Dois