segunda-feira, 16 de julho de 2007

* JÁ BASTA DE FALAR DE JACINTOS, VAMOS VER O SOL A ESPALMAR-SE NA PATEIRA

Meu Caríssimo

e Nervoso Amigo:

Não tenho resposta para as tuas questões sobre os critérios de atribuição dos fogos de habitação social. Certamente isso terá lei própria, que eu não terei de executar. E sendo lei, por certo é justa!!!
Quanto à habitação social, vamos ficar por aqui? Eu acho que é bem melhor, para se evitarem "bocas de orelha suja", como costuma dizer o meu avô.
Não creio, na verdade, que valha a pena andarmos a exercitar argumentos quando - tu e eu... - não passamos de meros peões e nisso nada mandamos. Outros lideram o «jogo».

Eu retomava, se não te importasses, era a conversa sobre a ceifeira aquática que me mandaste ir ver atrás do coreto. Fui ver, sim senhor. E gostei de ver! E mais gostei de, encostada ao corrimão de um dos passadiços, espreitar as águas limpas da pateira. Limpinhas de jacintos! Lembras-te? Pela tal ceifeira, não sabes?

E se pudesses olhar o ocaso do sol, por cima das árvores de Requeixo de atrás da igreja, a espalmar-se nas águas, ficarias tão extasiado quanto eu e lamentarias como a tua gente política andou a perder tempo e, em tantos anos, não cuidou da nossa pateira, como devia!

Fui à Vagueira, mas vim cedo. A manhã, como sabes, foi de chuva!!!
Almocei e regressei. Para ir ver a tua odiada ceifeira.
Tua,
2.Dois

Nenhum comentário:

Postar um comentário